sexta-feira, 5 de março de 2010

Maior segurança para o setor elétrico

O presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo (STIEESP) e vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Antonio Carlos dos Reis, Salim, participou recentemente de reunião com centrais sindicais e com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, na DRT, em São Paulo.

No encontro, foram abordadas alternativas para a melhoria das condições de trabalho no Brasil. Discutiu-se desde a redução da jornada até aspectos relativos à saúde e horas extras. Salim alertou que há questões específicas em cada categoria. Para o trabalhador eletricitário é necessário, por exemplo, mais segurança física.

A eletricidade mata, por ano, dois aviões da TAM, ou seja, mais de 400 pessoas, vitimando eletricitários e também outras pessoas. A maioria das tragédias é provocada por cabos energizados caídos em vias públicas. O vice-presidente da UGT também pediu ao Ministro que representantes das centrais sindicais participem do conselho instituído pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para tratar sobre aposentadoria especial.

Fonte: Revista CIPA

O Mercado de EPIs e EPCs no Brasil

O mercado fechou 2008 movimentando cerca de US$1 bilhão, com um crescimento em torno de 10% em relação a 2.007.

O presidente da ANIMASEG, Jorge Smilgys, informa que as expectativas para 2009 são de continuidade do crescimento do mercado, por conta da ampliação do conhecimento por parte da sociedade e pela tendência da melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores verificada nos últimos anos.

Para o dirigente, a performance final do setor para o novo ano dependerá muito do nível de emprego com carteira assinada no país: "Em geral, apenas trabalhadores com carteira assinada - e, mesmo assim, nem todos - recebem das empresas os equipamentos de proteção.Quando o emprego formal oscila, há uma repercussão imediata no nosso setor"- comentou.

Jorge Smilgys

Tecnicamente, os EPIs são divididos em 09 grupos :Calçados de Segurança - Equipamentos Contra Quedas - Proteção Auditiva - Capacetes de Segurança - Cremes Protetores - Luvas de Segurança - Proteção Respiratória - Vestimentas de Segurança - Proteção de Face e Olhos.

Participação de cada um dos 09 sub setores de EPIs

no total do mercado, nos últimos 12 meses:

Sub-Setores

Representação no Mercado de EPI

%

1

Calçados de Segurança

48,8

2

Luvas de Segurança

25,9

3

Vestimentas de Proteção

8,8

4

Proteção Respiratória

8,7

5

Proteção Auditiva

2,2

6

Proteção dos Olhos e Face

2,0

7

Equipamentos Contra-Quedas

1,6

8

Capacetes de Segurança

1,2

9

Cremes de Proteção

0,9

Os custos dos Acidentes do Trabalho no Brasil

O Brasil investe por ano em prevenção de acidentes e doenças do trabalho não mais que R$ 15 bilhões (incluindo CIPAs, treinamento, EPIs, EPCs, profissionais da prevenção*, etc...).

Por insuficiência de investimento, os custos desses sinistros**, por falta de prevenção, chegam a mais de R$90 bilhões - montante esse pago por toda a sociedade; quer como contribuintes (gastos pagos pelo governo), quer enquanto consumidores (gastos pagos pelas empresas).

Com esse montante de gastos, seria possível a construção de 3 milhões de casas populares, ou 200 mil escolas ou 20 mil hospitais.

(*) Engenheiros e Técnicos de Segurança do Trabalho, Médicos e Enfermeiros Ocupacionais, Higienistas, etc...

(**) Em 2.007, foram registrados oficialmente no Brasil 653.090 acidentes do trabalho, com 20.786 casos de doenças ocupacionais, e 2.804 mortes decorrentes.

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Jornalista Responsável : Augusto Serrano – MTb 21.970

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL


70% dos Técnicos de Segurança do Trabalho são Demitidos por Motivo de Relacionamento

A profissão de Técnico de Segurança começou no Brasil com a denominação de inspetor de segurança. No segundo momento a alcunha passou a Supervisor se Segurança e logo em seguida, mudou para Técnico de Segurança do Trabalho.A própria nomenclatura da profissão induz a conduta de relacionamento que traz muitos prejuízos para a vida profissional dos nossos colegas de profissão. Partimos do princípio que a denominação de “inspetor” remete uma imposição de ‘xerife’. Na mudança para supervisor, essa visão passou a ser do profissional que chefia, tem poder de mando ou é preposto da empresa. Quando se verificou que essa designação não estava apropriada, mudou para Técnico de Segurança do Trabalho.

Não está claro que a função do técnico é ser promotor de Segurança e Saúde no Trabalho. Vale lembrar que promover é diferente de um executor. Essa confusão fortalece a conduta generalista, ou seja, o ‘faz tudo’. Sabemos, também, que o TST é uma das poucas profissões em que as funções são estabelecidas por lei através da portaria 3275/MTE - que levada a rigor, contempla quase que 100% das ações do profissional sem desvio de função. Fazer gestão e promover, o que é mais amplo do que fiscalização e cumprimento da legislação e apontamento de erros e defeitos.

Para que isso seja minimizado os profissionais de nível técnico precisam ser versáteis, direcionando as ações sem comprometer o objetivo final e não entrando em choque com as relações de trabalho. Um dos problemas de saúde e segurança do trabalho é a falta de gestão e indicadores de desempenho. Com isso, os interlocutores: empresa, empresários, trabalhadores e os segmentos que têm ligação direta com a nossa área não conseguem mensurar as ações, com isso, depondo contra o papel do técnico na frente de trabalho.

Nossa formação foi e continua sendo tecnicista. Na prática, sabemos que a técnica é muito importante, mas a experiência tem mostrado que as ‘técnicas de negociação’ e a sociologia nas relações de trabalho são importantes. O TST se relaciona com todos os atores da empresa, desde o mais humilde trabalhador até o mais elevado nível da diretoria. Se o técnico não estiver qualificado e preparado para lidar com essa realidade, irá adotar consequentemente, uma conduta parcial e conflitante.

Existe uma tese bem conhecida nas relações do trabalho de que, o sucesso de uma profissão no nível médio – que é nosso caso, ela não pode ser por imposição ela deve ser conquistada nas relações de trabalho. Considerando essas variáveis, podemos reduziremos um ‘câncer’ da profissão, chamado: Desvio de função. Muitas vezes a necessidade de manter o emprego, força o técnico a cumprir ordens que não condizem com as funções já estabelecidas. Vale salientar que todas estas dificuldades elas não se resumem apenas ao TST. Acompanha também todos os profissionais de SESMT - Serviço Especializado de Segurança e Saúde no Trabalho, com menos grau de intensidade, essa realidade atinge mais o técnico por estar mais ligado de forma presencial ao local de trabalho, interagindo com a rotina produtiva da empresa.

Nesse sentido, quando o TST conseguir se colocar como promotor da saúde e segurança do trabalho, aplicando mecanismos de avaliação de desempenho e demonstração de forma clara que suas ações proporcionam o ganho de qualidade de vida no trabalho e agregando valores para o negocio da empresa para o trabalhador, considerando as Normas do Estado, o profissional será mais respeitado e minimizará essa tragédia de que 70% do TST são demitidos por questões de relacionamentos e não por desempenho técnico.

Fonte: SINTESP

quinta-feira, 4 de março de 2010

??????????????????????????

Será que ele não percebeu que está derrubando a parede que está abaixo de seus pés???

Operário morre por engolfamento em armazém de grãos

Data: 25/02/2010 / Fonte: Expresso MT

Sorriso/MT - O acidente aconteceu por volta das 14 horas, na Empresa Ovetril localizada no distrito de Boa Esperança, em Sorriso. A vítima foi identificada como Edival Matos da Silva, de 22 anos. Ele era natural de Governador Eugênio Barros - MA e trabalhava na função de auxiliar de carregamento, que tem a função de cuidar da tulha (caixa) de expedição de grãos e informar quando a mesma está cheia.

Segundo nota divulgada pelo Corpo de Bombeiros de Sorriso que prestou atendimento no local, os relatos dos outros funcionários que trabalhavam no local são de que ouviram um grito desesperado e que imediatamente informaram ao encarregado do Armazém. O mesmo desligou a chave geral evitando que todos os equipamentos continuassem a funcionar.

No mesmo instante ouviram mais dois gritos, só então os funcionários conseguiram identificar que vinha do Armazém. Então, subiram no ponto que dava visão dentro do armazém, avistaram o referido funcionário soterrado com apenas á cabeça de fora.

Os mesmos desceram até lá para ajudá-lo, mas como a Soja já estava descendo por gravidade, acabou cobrindo-o totalmente não tendo como socorrê-lo. Mesmo com todo esforço dos funcionários presentes, não houve mais o que fazer pois já era tarde demais.

Mesmo assim, acionaram o Corpo de Bombeiros Militar de Sorriso (distante 160 Km) e receberam as devidas orientações a serem realizadas pela citada equipe da empresa que estava no local, até á chegada da guarnição de salvamento da 10ª CIBM.

Todavia, quando conseguiram retirá-lo o referido funcionário já estava sem vida. A guarnição de salvamento do Corpo de Bombeiros que esteve presente no local era composta pelo 1º Tenente Josiel e pelo 3º Sargento Brito.


MAIS UMA VEZ É NECESSÁRIO INFORMAR A NECESSIDADE DE TREINAMENTO EM TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS!!!

Impressionante como as pessoas ainda teimam em utilizar elevador de carga

Acidente com elevador de serviço fere 10 operários em Lages/SC
Data: 03/03/2010 / Fonte: Diário Catarinense

Lages/SC - Um acidente de trabalho deixou 10 homens feridos na tarde do dia 2 de março, em Lages, na Serra Catarinense. Todos estavam em um elevador de serviço utilizado na parte externa de um prédio de oito andares em construção no centro.

Até o início da noite, o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres (HNSP), para onde eles foram levados, não havia informado as identificações e o estado de saúde das vítimas.

O acidente aconteceu por volta das 16h, em um centro comercial em construção na esquina das ruas Coronel Córdova e Lauro Müller, no Centro da cidade.

Os operários desciam para tomar café pelo elevador externo, sustentado por um cabo de aço e içado por um guincho. Quando chegaram à altura do terceiro andar, o cabo de aço arrebentou, e o elevador despencou até o chão.

O empresário Márcio Nunes, de 39 anos, estava na janela de um prédio vizinho e presenciou o exato momento do acidente. Ele foi uma das primeiras pessoas a correr até o local e, ao chegar, ouviu os gritos de dor de alguns feridos.

Márcio levantou com as mãos parte da estrutura de madeira e ferro do elevador destruído para dar mais fôlego às vítimas, amontoadas umas sobre as outras, até a chegada das ambulâncias do resgate.

Foram mobilizadas cinco viaturas do Corpo de Bombeiros e duas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para socorrer os feridos, encaminhados à emergência do HNSP. Pelo menos dois deles apresentavam fraturas expostas.

No hospital, a informação obtida às 18h30min era de que todas as vítimas estavam sendo atendidas e dados sobre o estado de saúde seriam repassados primeiro às famílias.

A Defesa Civil esteve no prédio para conferir a situação, mas não interditou a construção, pois foi um acidente de trabalho envolvendo uma ferramenta, no caso, o elevador, e não a estrutura da obra, que, segundo a Defesa Civil, não está comprometida e não apresenta riscos.

Mesmo assim, o Corpo de Bombeiros fará um laudo. Um representante da construtora esteve no local e disse que um engenheiro contratado pela empresa irá nesta quarta-feira ao prédio para analisar o que provocou o acidente.


quarta-feira, 3 de março de 2010

A Segurança Mal Aplicada

Como pode um evento sobre Segurança do Trabalho estar sendo divulgado sem as mínimas condições da mesma?? Sei lá, mas o que a gente percebe é que não é por esse caminho que teremos êxito no que praticamos...